Diário de Bordo PARTE III

Vocês pensaram que aprenderíamos com nossa antiga experiência?

Como puderam ser ingênuos à tal ponto?

Nós fizemos de novo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mais uma vez, não tivemos aula. Eu, Nick resolvi ir na praça Zé Garoto encontrar uma amiga. Sim's , relutante, aceitou ir comigo... E novamente partimos ao desconhecido para mais uma aventura inimaginávemente emocionante !!!

Novamente, pegamos o 408, mas ,como desta vez não íamos para territórios tão longínquos como Niterói, não demoramos muito a chegarmos no nosso destino.

Durante a viagem, pela primeira vez em muito, muito, muuuuuuuuuuuuito tempo, Sim's não dormiu, então começamos a conversar sobre as coisas que víamos pela janela. Ao passarmos em frente à um abrigo para idosos avistamos um cartaz com a seguinte inscrição:

"Convocamos voluntários para o C.V.V."

Nossas mentes, nada criativas, Começaram logo a maquinar o que poderiam significar tais letras Eu sugeri "Comando Vermelho e Verde" mas logo vi a ridicularidade que isso ficara :"A facção do papai Noel?"

Sim's sugeriu "Cuidamos de Velhos Variantes" mas achei essa afirmação pejorativa demais para se usar, então sugeri "Cambada de Velhos Venenosos".

Sim's achou que se sua sugestão não seria aceita a minha também não seria, então ela comentou que se a sigla C.V.V. tivesse um R no fim poderia ser "Clube dos Viados Vestidos de Rosa" mas como não possuía, desistimos dessa afirmação também.

Chegamos ao nosso destino sem saber o que significava realmente tal sigla (o que ainda não sabemos. Se você, caro leitor, tiver alguma ideia, poste aqui um comentário!)

Lá encontramos a Hany que é uma membro esporádica da Armada ( a morena que tá sempre nas fotos da armada de intrusa!)

Agora quem assumirá a narração dos fatos será nossa colega: Sim's.

Sim's says: Nós como todos os normalistas já perdemos a noção do que é vergonha, e como nossa "intrusa" não é, mas tem alma de normalista, nunca teve taaal qualidade, chegando ao ponto de ir para o colégio com um boar PINK!

Continuando... nos entregamos à prática vergonhosa de gozar dos balanços ali contidos, cantando à plenos pulmões músicas, mas não quaisquer músicas, músicas da Lady Gaga!

Ignorando o fato de já termos ambas usado 4 fichas do riocard naquele dia pegamos o ônibus para retornarmos à Alcântara.

Em meio a viagem Nick disse para mim, que ignorava o fato até então, que o riocard só passava 5 vezes no dia e corríamos o sério risco de ficarmos ilhadas em Alcântara sem podermos pegar a condução de retorno à nossas casas. Fiquei tipo:

frente a essa indiscutível possibilidade. Nick, como sempre, soltava gargalhadas estridentes enquanto eu me descabelava. O que eu queria fazer com ela? Isso:

mas, como as leis ante-homicídio protegiam a minha "amiga" resolvi me conter.

Hany, cujo riocard estava em perfeitas condições de uso, não demonstrou nenhuma reação condenável mas aposto que em seu interior ela estava tipo:

Ao soltarmos do ônibus em Alcântara (após, claro um engarrafamento no mesmo bairro_já perceberam que esses "atrasos" praticamente nos esperam para acontecer?) nos dirigimos para nosso ponto, não muito longe dali. Nós que não conseguimos ir ao banheiro da praça devido ao nojo repulsivo que aquele local, que se encontrava em um estado de podridão indescritível e deplorável nos causava, fomos apertadas e cogitando a ideia de pararmos no extra para satisfazer nossas necessidades fisiológicas, porém convenci minhas companheiras de aventura a não cometer tal loucura e perigarmos chegar em casa as 7, mas da manhã do dia seguinte!

Minhas colegas me levaram em consideração, então seguimos em direção ao ponto com os seguintes sentimentos: eu_raiva homicida, Nick_ desespero risonho, Hany_aparente indiferença, alegria contida. na hora em que nos dirigimos à roleta do busão a verdade nos acertou leve como uma bala de CANHÃO!

O RIOCARD NÃO PASSOU!!!!

Em meu desespero olhei para Nick com essa mesma expressão: 

Enquanto ela me retornava assim,

após lembrar-se do dinheiro que esta tinha de reserva para eventualidades.

E Hany continuava assim:

, claro interiormente. Externamente ela ainda fingia-se preocupada com a minha situação desesperadora!! Porém a reação dela era melhor que nossa outra blogueira que nem em fingir se preocupava, aumentando o meu estado insano!

E depois de sermos expulsas do ônibus pelo motorista e pelo despachante(o que foi um king kong maior que o do cinema) nos entregamos à conjecturas para sabermos como eu iria voltar para minha casinha e fingir que NADA aconteceu!! Afinal minha Rochele não sabia(de novo) (eu sei Viviane,_prof de prática_ que você deve estar se revirando e dizendo com sua voz irritantemente calma: meninas, eu avisei!)

E assim, chegamos a conclusão que eu usaria o cartão de Hany e o arremessaria pela janela do busão para ir em quase segurança para casa.Após minhas colegas pegarem de volta o riocard, me acomodei em meu assento no ônibus para voltar de volta ao meu aconchego, trazendo na mala.... epa, peraí, texto errado!

enfim concretizamos a história comigo às observando com raiva espumante pela janela, desejando que tropeçassem enquanto dirigiam-se para a fila do próximo, demorado e cheio ônibus!

Assim termina nossa postagem!!

Pergunta: Vocês acham que aprendemos com duas mancadas dessas?

Bom.... aqui vai a resposta: